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Vanessa Ramos-Velasquez (Brazil/USA/Germany) is media artist and trans/postdisciplinary researcher whose work engages decolonial practices as artivism. She works across a variety of formats: performance-lecture, participatory performance, installation, essays, research archives as online exhibits, experimental film and sound/video art. She uses her own body as medium intertwined with water, salt, seeds, and soil as kin, reclaiming her Indigenous ancestry rooted in Sergipe, Brazil. Her fields of action incorporate sensory autoethnography, political ecology, cultural history and theory, philosophies of the Amazonian-Andean worlds, and ecocriticism. Advocating Indigenous knowledge for climate solutions has become part of her artivism after living with Indigenous communities in the Brazilian and Peruvian Amazon and in the Andean regions.
Her educational work focuses on teaching artistic research as transdisciplinary methodology for experimental filmmaking. She has taught two semesters at Bauhaus University Weimar, where she is finishing a practice-based PhD in Media Art. Her Ph.D. research topic centers on the cultural construct surrounding anthropophagy as both a Brazilian avant-garde (Antropofagia) as well as a creative strategy to deal with uneven relations of power. Her research and artistic projects as Ph.D. candidate have been funded through the Bauhaus Research School by the Thüringer Graduiertenförderung and the Bauhaus Promotionsstipendium.
Her unconventional artistic practice creates a hybrid space between academic and artistic languages to explore forms of decolonizing knowledge, bringing a fresh and compelling voice into contemporary art and discourse. Her work is activated in various types of venues and contexts. Her new piece, titled Digital Anthropophagy x Algorithmic Cannibalism! A Lecture-Performance in Two Acts or More will take place at Haus der Kulturen der Welt (HKW), Berlin. Her collective performative interventions at the Anthropocene Campus Latin America, Rio de Janeiro, 2024 took place outdoors. Her large-scale multisensorial installation with 5 cubic meters of fertile soil The Coming Catastrophe and Its Possible Decelerators: The Future is Ancestral took part in the last chapter of the long-running international exhibit ZUR NACHAHMUNG EMPFOHLEN! at Uferhallen, Berlin, 2023. She curated the group exhibit Regarding Water at Galerie Eigenheim Weimar 2022, connecting the outdoor garden to the gallery interior. In 2013, she conducted a hybrid performance-installation (Coded Narratives) at the main auditorium (1.000 seats) of HKW Berlin during transmediale.13/CTM festivals with her guest musician A Guy Called Gerald. Her performative work was featured at the the Moscow Biennial 2011. Earlier that year, she received the Vilém Flusser Art & Theory Award Distinction at transmediale.11, the Berlin-based festival drawing out new connections between art, culture, and technology. This recognition inspired her to eventually return to academia to research media philosophy at the Vilém Flusser Archive at Berlin University of the Arts (UdK), where she earned her MA in 2015 in collaboration with Humboldt University (Department of Cultural History and Theory and the Cluster of Excellence Bild-Wissen-Gestaltung. She earned her Bachelor of Fine Arts from the University of Kansas, USA via the IBEU/IIE/Fulbright tuition scholarship for undergraduate studies. There, she created an interdisciplinary blueprint for the creation of Expanded Media as a field of practice. She studied performance art with painter Roger Shimomura and choreography with the Labanotation expert Janet Hamburg.
Between Kansas and Berlin, she lived in a still ebullient New York City for 10 years, where she was among the pioneers of long-format VJ sets of 4 to 6 hours in lounges and nightclubs. Weaving both the analogue and digital aesthetics was her hallmark. Her videoart career began in the emerging electronica dance floor culture of the late ‘80’s when she was not legally old enough to be in nightclubs. Her tools ranged from VHS mash-ups, oil and water projectors, live miniature cinema with overhead projectors, and hand-made 16mm and 8mm film loops. With the advent of VJ software she embarked on explorations of various programming tools, also integrating microscopes for videomicrography as live visual media generator. She performed in music venues around the world touring as video artist with A-List DJs such as Diplo, Steve Aoki, Ray Velasquez, and Schloss Tegal.She has shared the bill with musical acts such as The B-52’s, Suicide, and Genesis P-Orridge. While living in New York, she also worked as television producer, video and film editor, and content developer of arts and culture channels for one of the largest internet start-ups in Silicon Alley in 1999.
Her first exhibits as visual artist took place in Rio de Janeiro when she was a teenager.
PT
Vanessa Ramos-Velasquez, n. Rio de Janeiro, vive em Berlim. Artista trans/pósdisciplinar, pesquisadora, palestrante. Aos 16 anos recebeu prêmio da Unesco por trabalho artístico em competição para uma campanha sobre o meio-ambiente. Nos dois anos subsequentes teve algumas exibições com trabalhos de colagem em espaços no Rio de Janeiro. Aos 17, recebeu uma bolsa de estudos integral através do programa da Fulbright (International Institute of Education-IBEU) para cursar Bacharelado de Artes Plásticas e Design na Universidade de Kansas. Porém antes de seguir para os Estados Unidos, cursou um ano na Escola de Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em sua chegada na Universidade de Kansas criou um programa interdisiplinar inédito na história do departamento de Arte e Design com um time de professores-mentores: Roger Shimomura/Performance & Instalação, Pok-Chi Lau/Fotografia, e Janet Hamburg/Dança e expert em Labanotation. Diploma de Bacharelado, BFA, concedido após conclusão dos estudos interdisciplinares em Multimeios.
Em 2011 recebeu o prestigioso Vilém Flusser Art & Theory Award Distinction do festival Transmediale.11 em Berlin com seu trabalho teórico-performático Antropofagia Digital e o Re-Manifesto Antropofágico para a Era Digital sobre canibalismo cultural na era da cultura cibernética, o qual foi publicado em sua forma inicial em catálogo do ISEA2010/RUHR e apresentado na conferência E-Culture: Cyborgs and Transhumans em Dortmund, Alemanha. Subsequentemente publicado em várias plataformas e editoras. As apresentações em 2011 foram no próprio transmediale.11, no Festival Emergeandsee Media Art, no evento de arte como ação Perpendicular Berlin organizado por Wagner Rossi Campos e Pedro Costa (Solange Tô Aberta); ISEA2011/Istanbul (Paper Session: Art and Activism in Digital Age I), Bienal de Moscow (com curadoria de Peter Weibel) na programação Pro&Contra Symposium: Media Activism do Media Art Lab em Outubro, no Congresso Internacional Imagem, Imaginação, Fantasia. Vinte anos sem Vilém Flusser (UFOP) da ABRE em Ouro Preto, e na exibição da conferência ABCiber em Florianópolis em Novembro. Em 2012 a performance foi apresentada na Bergen Academy of Art & Design na Noruega, e por skype participando da residência Tecnomagia da NUVEM Hacklab, Mauá, RJ.
Tece a arte como situações e experiências voltadas para a interatividade e participação do público aplicando um modo multisensorial a vários de seus trabalhos. Também aprecia a vanguarda Americana de cinema dos anos 60, especialmente Stan Brakhage (filmes sem camera, animação direta em película/”direct animation”). Acredita que o filme seja uma mídia viva devido à sua composição química/orgânica de cristais de prata e da gelatina de origem animal. E isso portanto deve ser usado como uma tela mágica pelo o artista e não somente como utensílio para gravar narrativas tradicionais. Seus métodos estruturalistas e alquemistas na criação de imagens à levou as novas mídias, usando programação criativa para a formação e composição generativa de imagens em vídeo. Sua carreira de VJ iniciou-se quando introduziu performances e instalações na cena de música ‘rave’, pois sempre considerou casas e ambientes noturnos como uma outra forma de atingir o público. Seus filmes, videoarte e shows de VJ já foram apresentados pelo mundo.
Como performer, Vanessa participou da produção controversa Uncle Tom’s Cabin/The Promised Land em 1990 da companhia de dança norte-americana Bill T. Jones/Arnie Zane. Desde então colaborou com vários coreógrafos e companhias de dança, incluindo dançarinos do corpo de ballet do Metropolitan Opera em Nova York, na criação de trabalhos de videodança.
Trabalhou para vários canais de televisão como produtora e editora de video entre 2002–2009, assim como desenvolvedora de conteúdo de canais de arte e cultura na jovem cena de plataformas digitais de Silicon Alley em Nova York entre 1999-2001.
De 2011-2015 realizou pesquisa independentemente no Vilém Flusser_Archiv em Berlin. Neste período também participou dos colóquios do Cluster of Excellence na Universidade de Humboldt, Berlin dirigido pelo Professor Wolfgang Schäffner, orientador de tese de mestrado. De 2013-2015, estudou com os professores Joachim Sauter (fundador da Art+Com) e Ziegfried Zielinski. Obteve seu mestrado (MA) em Novos Meios da Universidade de Artes de Berlim (UdK) em 2015.
Em 2013 convidou o lendário músico eletrônico e produtor A Guy Called Gerald na performance-instalação interativa Coded Narratives, a qual foi lançada nos festivais transmediale/CTM 2013. Outro músico a quem normalmente convida para parcerias em audiovisual em suas performances de videomicrografia ao vivo é Derek Holzer. Juntos fizeram A•LIVE, lançada nos EUA em Setembro de 2015 no festival outdoors The Paseo em Taos, Novo Mexico. Divide a autoria do trabalho de video-instalação Sísifo com a artista brasileira Néle Azevedo.
Em 2018 iniciou doutorado na Bauhaus-Universität Weimar, bolsista de vários fundos de apoio à pesquisa e às artes. Trabalha com o tema da Antropofagia.
